Quem utiliza o Gentoo já precisou ao menos uma vez fazer chroot por outro SO, como durante a instalação do próprio. Ainda há casos onde é necessário recorrer ao live do Gentoo(ou à uma outra distro Linux com live) para poder acessar nosso Gentoo original e realizar as devidas modificações.
Exemplo?
Em um emerge --depclean que uma vez fiz, acidentalmente removi o pacote da synaptics que era necessário para que meu teclado funcionasse. Como meu teclado não funcionava precisei dar chroot pelo live do Ubuntu no Gentoo, e então, fiz emerge do pacote.
How to?
Utilizando o live de alguma distro Linux, abra o terminal. Após isso, precisamos montar as partições do Gentoo:
# mkdir /mnt/gentoo
# mount /dev/sdaX /mnt/gentoo
# mkdir /mnt/gentoo/boot
# mount /dev/sdaY /mnt/gentoo/boot
# mount -t proc none /mnt/gentoo/proc
# mount -rbind /dev /mnt/gentoo/dev
# mkdir /mnt/gentoo
# mount /dev/sdaX /mnt/gentoo
# mkdir /mnt/gentoo/boot
# mount /dev/sdaY /mnt/gentoo/boot
# mount -t proc none /mnt/gentoo/proc
# mount -rbind /dev /mnt/gentoo/dev
obs.:
- sdaX: 'X' é o número da partição da instalação do Gentoo
- sdaY: 'Y' é o número da partição de boot do seu Gentoo
- Os comandos precisam ser executados como root
Agora podemos dar chroot e acessar nosso Gentoo:
# chroot /mnt/gentoo /bin/bash
# env-update
# source /etc/profile
# export PS1="(chroot) $PS1" /*este comando é opcional*/
# chroot /mnt/gentoo /bin/bash
# env-update
# source /etc/profile
# export PS1="(chroot) $PS1" /*este comando é opcional*/
Pronto! Você já está no seu Gentoo e pronto para modificações, reparos, etc.
Considerações:
- Uma cópia do Gentoo já instalada na máquina
- O live utilizado possuir a mesma arquitetura que a instalação do Gentoo
- As partições sda podem variar de acordo com o modo de particionamento e instalação do Gentoo
Mais informações, acesse:
If it moves, compile it!